24 junho, 2013



Pois bem. Está feito.
O manifesto que a algum tempo vem sendo anunciado, aconteceu. E nem bem aconteceu já virou história.
Uma grupo de cerca de 2000 (duas mil) pessoas, concentrou-se em frente ao banco Bradesco, no centro da cidade, e dali partiu com faixas e gritos ensaiados.
Ainda tímidos a princípio, admito, parecíamos todos perdidos (salvo pela atitude "explosiva" de alguns) mas em pouco tempo, nos tornamos enérgicos e decididos.
Caminhamos até o viaduto, lá nossas frases tomavam uma dimensão ainda maior devido a acustica, isso era só o reflexo de um grito que a tempos estava engasgado. 
"Fora Rio Ita!", "Tanguá acordou!", foram gritos que se repetiam com força em nossas bocas. Os punhos ao  ar mostravam o quanto estávamos dispostos a lutar.
Caminhamos mais. Fomos até a faxada da Prefeitura, onde a tropa de choque da policia militar nos esperava. Não que a presença deles fosse de fato necessária. A polícia militar tanguaense agiu muito bem, acompanhando a todo o manifesto, enquanto procuravam pelos indivíduos que lançavam bombas em meio ao grupo. E ainda que não o tivesse feito, não havia ninguém disposto a criar uma confusão realmente grande a ponto de necessitar da intervenção da Tropa.
Ainda em frente a Prefeitura cantamos o hino nacional, contudo os "vândalos" queriam atenção. Subiram no canteiro lateral do viaduto e depois dos gritos repetidos do povo, desceram. 
Seguimos, fomos em direção a Câmara dos Vereadores de Tanguá. Eram 18:00 horas. Horário este em que os vereadores deveriam estar na câmara trabalhando. Mas porque não estavam? 
Continuamos, descemos e contornamos de volta ao viaduto. A essa altura, os vândalos queriam mais atenção,  lançaram bombas mais fortes mais próximas dos manifestantes. Tão próximas, que uma delas, lamentavelmente atingiu a Bandeira da República que carregavam, queimando-a parcialmente. Em consequência disto, os próprios manifestantes passaram a apontar os indivíduos (a maioria aparentava ser menor de idade). "Sem Vandalismo!", "O vândalo não me representa!". Foram essas as frases que lembravam aso policiais e aos comerciantes que assistiam a tudo, que o movimento era pacífico. E assim foi até o momento em que voltamos ao centro.
Convocamos então o povo para um novo manifesto e assim terminamos:
A caminhada foi curta porém muito produtiva. Tanguá (conhecida como cidade dormitório), acordou. Alguns ainda estavam ali pra entender o que estava acontecendo. Natural, esse evento era inédito em Tanguá. Mas as causas pelas quais lutamos (saúde, educação e segurança descentes, e a queda da PEC 37 e do Monopólio da RIO ITA) foram defendidas.
Tanguá marcou a sua história, e ao fim de tudo podia-se ver um sorriso de satisfação nos rostos de muitos cidadãos.
Mas não paramos por aqui: voltaremos a manifestar na quinta-feira às 17:00 horas.
É mais uma chance de mostrar que Tanguá está disperto.

T.A.! 

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