Segundo as testemunhas, o motociclista identificado como Gilsinho, vinha na contramão em alta velocidade, quando colidiu com o menino que estava com a bicicleta na rua. 

Obviamente, pode-se questionar a fidelidade de cada depoimento, visto que algumas contradições foram encontradas em todos eles. Mas bastou observar uma segunda vez o local pra perceber, pelos riscos encontrados no asfalto (resultado da freada brusca e da queda da moto e da bicicleta), que o motociclista seguia na mão correta até que em dado ponto mudou de mão e caiu do outro lado da rua.

Ao chegar no local, foi possível encontrar o motociclista caído quase embaixo de um carro com a mandíbula deslocada e alguns ferimentos leves. As pessoas no local, tentaram contato com o SAMU, que por sua vez acusava indisponibilidade do sistema. Enquanto isso, outras pessoas tentaram mantê-lo imobilizado, mas após despertar de um desmaio, ele mesmo decidiu tentar se levantar. 

Logo depois, de a Guarda Municipal chegou ao local, levando-o para a policlínica de Tanguá.

O Menino que estava na bicicleta, recebeu socorro imediato, e só sofreu ferimentos leves, fisicamente. Não temos mais detalhes sobre o seu estado psicológico, já que um choque desses, pode ou não abalar uma criança. 

Esse acidente chama a atenção para algumas outras coisas:

• o local onde ocorreu o acidente é uma área comercial/residencial, onde se exige uma velocidade máxima de cerca de 30 km/h. Segundos as testemunhas, o motociclista não estava a menos de 80 km/h. E isso era habitual (que fique registrado);
• o atendimento de emergência, não foi nem de perto eficiente. Se não fosse por intervenção de alguns transeuntes, os primeiros socorros não teriam sido prestados e a prevenção de danos seria inexistente. O menino recebeu socorro de um desconhecido que se ofereceu para levá-lo de carro até a clínica, e Gilsinho foi levado levado por um guarda municipal.
• a guarda municipal só apareceu após solicitada, quanto na verdade, seria ideal que ela já estivesse no local, prevenindo que o acidente ocorresse, já que aquela é uma área em que há um cruzamento e o tráfego é frequente.
• embora alheio a esse fato, não podemos deixar de levar em conta que, bem próximo (em frente a Igreja Presbiteriana), existe uma quantidade absurda de buracos enormes e profundos. É questão de tempo até que ocorram outros acidentes no mesmo lugar por causa desses buracos.