Encontramos essa postagem no Facebook. Uma atitude notável que transformou uma dificuldade em auxílio mas salas de aula.
TANGUÁ: CELULAR SE TORNA ALIADO DE
PROFESSORA NO CIEP 252
"Celular, meu inimigo ou meu aliado? Essa discussão 'dá pano prá' manga, como diria a sabedoria popular. Anos atrás, os motivos de distração dos alunos em sala de aula eram bem diferentes dos dias atuais: dama, xadrez, jogo da velha, caderno de perguntas e respostas, walkman, disc player, mini game entre outros. Mas, ou se levava um, ou se levava outro, os alunos não levavam para a sala de aula todos os jogos e eletrônicos ao mesmo tempo. Pois é, e aí que está o xis da questão. Nos tempos modernos todos os jogos e o mundo inteiro estão em um único objeto, a febre entre os adolescentes, o CELULAR. E agora, o que fazer?! É a pergunta que não quer calar os professores, gestores e funcionários da escola. Conscientizar ou coibir, eis a questão! Conscientizar, claro! Diálogos, contratos pedagógicos, pedidos encarecidos de atenção... Mas, não havendo compreensão, e após muitos debates sobre como combater esse uso desmedido, a Câmara Legislativa do Distrito Federal aprovou em maio de 2008 a Lei Nº 4.131, que proíbe o uso do celular e de aparelhos eletrônicos nas salas de aula das escolas públicas e privadas da Educação Básica. O argumento é o desvio da atenção dos alunos, evitar conflitos e fraudes em avaliações, prejudicando o rendimento dos alunos. Mesmo com a existência da lei, os professores e os alunos ainda passam por alguns desgastes a esse respeito. Por isso, a professora de Língua Estrangeira (Espanhol) Sonali Silva de Abreu buscou usar como seu aliado o 'controverso' celular. Ícone da tecnologia moderna, mas também campeão das advertências dadas aos alunos, chegou a hora de juntar-se ao 'inimigo'. Para uma atividade surpresa, Sonali solicitou que os alunos levassem os celulares e os fones de ouvido para uma aula, em que concluiria um conteúdo usando uma música. Em sala, repassou o arquivo em mp3 pelo Bluetooth, que entre eles rapidamente se multiplicou, e quando todos já possuíam a canção, orientou-lhes sobre a tarefa que deveriam realizar no período determinado para a audição. A professora crê que o seu objetivo foi alcançado, os alunos se envolveram nas tarefas, fizeram o que mais gostam, que é usar o telefone celular, e se divertiram em aula. Se um dos 'desafios' dos jovens é burlar a lei contra o celular, o dos professores é tê-lo como o seu aliado, (re)criando as suas práticas pedagógicas e transformando a dinâmica das relações em sala de aula. Este trabalho foi desenvolvido no 2º Bimestre de 2013, nas turmas do 2º ano do Ensino Médio do CIEP Brizolão 252 João Baptista Caffaro –Tánguá/ RJ, pela professora de Língua Estrangeira – Espanhol, Sonali S. de Abreu, na unidade desde 2009."
T.A.!
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